Infidelidade financeira acontece quando um dos cônjuges esconde do seu parceiro qualquer tipo de informação relacionada às suas finanças. Seja de gastos, como compras sem o conhecimento do outro, como qualquer tipo de investimentos ou dinheiro guardado sem que o companheiro saiba.  No Brasil, somente 3% das pessoas afirmam não esconder nada do parceiro. sobre dinheiro e poucas conversam abertamente sobre o tema.

Nos Estados Unidos uma em cada cinco pessoas reconhece ter escondido uma dívida, uma conta de cartão de crédito ou hábitos de compras compulsivas, segundo estudo da empresa americana Creditcards.com. “Muita gente coloca em risco a confiança do casal e da situação financeira”, diz Ted Rossman, analista responsável pelo levantamento.

Um estudo de 2018 conduzido pela empresa Harris Poll a pedido do The National Endowment for Financial Education (NEFE), uma organização sem fins lucrativos, assinala que 41% dos adultos nos EUA reconhecem ter traído financeiramente o parceiro ou a parceira. “A infidelidade financeira pode até parecer inofensiva. Talvez alguém esconda apenas uma compra, uma conta ou um pouco de dinheiro. Mas a infidelidade pode crescer a um nível mais grave”, escreve Ted Beck, presidente executivo do NEFE. “Isso tem um impacto no relacionamento além da magnitude, provocando discussões, prejudicando a confiança e, em alguns casos, levando à separação ou ao divórcio.” 

Outro estudo, com o título Infidelidade Financeira em Relacionamentos de Casais, feito na Universidade do Mississippi e publicado no Journal of Financial Therapy em 2018, concluiu que 27% dos participantes da pesquisa esconderam algum tipo de informação financeira.

No Brasil, segundo pesquisa realizada há alguns anos pela Serasa Experian  o dinheiro é um assunto delicado para um casal, e uma das principais razões de discussões. E somente 3% das pessoas afirmam não esconder nada do parceiro sobre dinheiro e poucas conversam abertamente sobre o tema.

Como resolver?

Uma vida financeira feliz a dois depende de algumas ações. Especialistas aconselham que os casais discutam abertamente sobre quanto cada um ganha e quanto cada um gasta, sobre a compra de bens que precisem ficar em nome de alguém (de quem?), sobre a divisão das obrigações da casa. O ideal é que, juntos, os casais consigam viver com um pouco menos do que ganham, para ter folga e formar uma reserva financeira e para a aposentadoria.

Nós da W/Crédito acreditamos que a educação financeira é a solução para esse e demais problemas relacionados com o dinheiro. Empodere-se, estude, leia e tenha uma vida mais saudável financeiramente. Você e todos que amam serão mais felizes ainda!

Fonte: ANBIMA – Como investir e jornal O Globo

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